Pesquisadores destacam inovação científica para proteger o meio ambiente no Amazonas
Com a Amazônia cada vez mais ameaçada por desmatamento, queimadas e mudanças climáticas, cresce também a importância de pesquisas científicas aplicadas à preservação ambiental. Recentemente, estudos indicam que a floresta amazônica perdeu cerca de 18% de sua cobertura, e pode se aproximar de um “ponto sem retorno” caso a destruição alcance entre 20% e 25%. Diante desta urgência, cientistas brasileiros do exterior estão desenvolvendo soluções avançadas, como é o caso do jovem físico Pedro Henrique da Silva Parmezani, atualmente em formação nos Estados Unidos.
Graduado Magna Cum Laude em Física Aplicada e Matemática pela West Virginia Wesleyan College, Pedro recebeu prêmios como o Outstanding Physics/Engineering Award e o Senior Academic and Leadership Achievement Award, além de integrar o All‑Mountain East Conference Academic Team. Sua pesquisa, financiada pelo programa SURE, investiga como materiais, como plásticos leves, podem atenuar radiação gama, técnica inovadora que pode apoiar práticas ambientais.

Embora o foco principal desta pesquisa esteja em segurança nuclear e saúde, as aplicações vão além: a radiação gama, quando usada em doses controladas, têm potencial para estancar micro-organismos patogênicos e acelerar processos de restauração ambiental, ações valiosas em áreas afetadas por incêndios e degradação.
Além disso, os dados mais recentes indicam que, embora o desmatamento na Amazônia tenha diminuído cerca de 30,6% entre agosto de 2023 e julho de 2024, a degradação florestal disparou 497% durante o mesmo período. Esses números revelam que a floresta está mudando, exigindo respostas rápidas e baseadas em ciência para conter incêndios, reverter degradação e acompanhar os protocolos de conservação.
Em entrevista, Pedro destaca: “Nossa pesquisa com materiais leves e radiação gama pode ser adaptada para descontaminação ou restauração rápida de áreas afetadas, ações urgentes para salvar a Amazônia.”
Pesquisadores brasileiros têm reforçado a capacidade do Amazonas de incorporar essas inovações. Projetos de sensoriamento remoto (como o TerraClass do INPE) identificam áreas críticas, enquanto soluções tecnológicas baseadas em física e engenharia podem acelerar a recuperação. Com o apoio de cientistas formados no exterior, o estado planeja ampliar o uso de métodos como descontaminação por radiação e bioengenharia para florestas degradadas.
A Menção de especialistas e representantes regionais destaca que:
- Técnicas avançadas, como os materiais de atenuação, podem aplicar-se na retirada de poluentes e controle de patógenos, usando áreas como zonas de restauração florestal.
- A vacinação ambiental (controle biológico) e radiação gama podem reduzir pragas e acelerar a recuperação do solo.
- Com o apoio de cientistas como Pedro, formados com excelência global, o Amazonas pode somar à tradição de proteção a soluções de futuro.
Essa inteligência de ponta soma-se ao esforço federal e ao compromisso com metas de desmatamento zero até 2030. A participação de jovens pesquisadores, alinhada a políticas públicas e programas de monitoramento climático e ambiental, representa um passo estratégico para acelerar restauração e conservação.
Com sua abordagem multidisciplinar, unindo física de partículas, radiação e engenharia, Pedro Parmezani torna-se um modelo de cientista engajado com a Amazônia. Ele reforça: “A ciência tem o poder de recuperar ecossistemas. Nosso desafio é levar conhecimento técnico, ferramentas inovadoras e vontade de agir.”
Enquanto o estado do Amazonas intensifica programas de monitoramento e reflorestamento, saber que há pesquisadores brasileiros conectados a soluções globais traz esperança para um dos lugares mais vulneráveis, e vitais do planeta.
